sábado, 10 de março de 2012
Em Lucas podemos encontrar a mãe da fé, a mulher que acreditou que buscou compreender desde o principio. Quando do momento da saudação do anjo. “Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.” (Lc 1.8). Podemos perceber já aqui a atitude de fé de Maria, buscando compreender tal saudação. “Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.” (Lc 1.29). Inicia então aqui um processo de meditação que a acompanhará por toda a sua vida de discípula, esta caminhada testará a sua fé e o seu amor de mãe. Assim como Abraão como pai da fé talvez seja ela digna de ser chamada de mãe da fé, pois Abraão confiou em Deus e buscou aceitar a vontade do Senhor desde o principio também assim o fez ela.
Ao contrário de Zacarias, Maria, nos mostra que devemos acreditar e confiar inteiramente em Deus. Zacarias duvidou do que lhe fora dito. “Donde terei certeza disto? Pois sou velho e minha mulher é de idade avançada.” (Lc 1.18). Maria porém ao contrário, buscou compreender. “Como se fará isso, pois não conheço homem?”. Podemos perceber a grande diferença das perguntas pela reação do anjo que enquanto repreende Zacarias (Lc 1.20) responde a Maria. (Lc 1.35). “Ao contrário do esposo de Isabel, Maria adere plenamente ao projeto divino, não subordinando o seu consentimento à concessão dum sinal visível.” Papa João Paulo II (A Virgem Maria, 2008). Maria busca entender como se dará o fato e não se isso seria possível, ou “procurou o modo, não duvidou da onipotência de Deus” Santo Agostinho (Sermão 291).
Em sua escola da fé Maria nos mostra que devemos assim como no Pai nosso ensinado por Jesus, deixar que se realize a vontade de Deus quando diz “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1.38). Assumindo sua condição de serva, ela renuncia a sua própria vontade para acolher como sua a vontade do seu Senhor, ecoando já aqui o que ela dirá mais tarde nas bodas de Caná da Galiléia. “Disse, então, sua mãe aos serventes: Fazei o que ele vos disser.” (Jo 2.5).
Lucas nos mostra que assim como Isabel ao recebermos Maria recebemos também a Jesus, e como ela, Isabel, ficamos cheios do Espírito Santo. “Ora, apenas ouvindo Isabel a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.” (Lc 1.41), pois ela é a mãe do Salvador não por seus méritos, mas pela graça de Deus que a escolheu e por isso “Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”(Lc 1.45) assim diz Isabel a Maria fazendo um elogio a sua fé, este fato é importante, pois o esposo de Isabel jazia mudo em sua casa, pelo fato de não acreditar. Maria sabia que “Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.”(Lc 1.48,49).
Lucas nos mostra que assim como Isabel ao recebermos Maria recebemos também a Jesus, e como ela, Isabel, ficamos cheios do Espírito Santo. “Ora, apenas ouvindo Isabel a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.” (Lc 1.41), pois ela é a mãe do Salvador não por seus méritos, mas pela graça de Deus que a escolheu e por isso “Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”(Lc 1.45) assim diz Isabel a Maria fazendo um elogio a sua fé, este fato é importante, pois o esposo de Isabel jazia mudo em sua casa, pelo fato de não acreditar. Maria sabia que “Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.”(Lc 1.48,49).

Após o nascimento de Jesus Maria nos demonstra como todo cristão deve se comportar ao ouvir as palavras de Jesus. “Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração.” (Lc 2.19). “Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.” (Lc 2,51). É importante lembrar que o próprio Jesus relata isso como atitude dos verdadeiros mãe e irmãos. Quando foi avisado que sua mãe estava de fora do local onde se encontrava o chamando-O ”Ele lhes disse: Minha mãe e meus irmãos são estes, que ouvem a palavra de Deus e a observam.”(Lc 8.21). Não foi Maria quem primeiro ouviu e pós em pratica tudo o que ela quadrava “no seu coração.”?(Lc 2.19). Então Jesus aqui fala exatamente de sua mãe, colocando-a como modelo para nós seus filhos. Para que assim como ele na infância, possamos ser “submisso” (Lc 2,51) a ela e com ela possamos aprender a segui-Lo.
A atitude de Maria busca compreender a vontade de Deus em meia aos problemas e dificuldades do dia a dia, ela procura meditar e melhor guardar em seu coração tudo o que seu Filho nos ensina. Este ato de guardar no coração é muito importante, pois ele nos ajuda a sempre lembrar e a aplicar em prática, mesmo não sendo fácil sua caminhada e nos momentos mais difíceis da vida onde até mesmo a vida nos é pedida, este meditar é muito importante, pois é principalmente neste momento que nossa fé é posta em cheque que devemos mostrar o quanto O seguimos. Jesus assim diz na parábola do semeador “Aqueles que a recebem em solo pedregoso são os ouvintes da palavra de Deus que a acolhem com alegria; mas não têm raiz, porque crêem até certo tempo, e na hora da provação a abandonam.” (Lc 8.13). É importante que se busque não só compreender a palavra, mas fazer dela a nossa vontade, pois o servo deve obedecer ao seu senhor e como Maria pedir para que assim seja, para que possa dar bons frutos como diz a parábola. “A que caiu na terra boa são os que ouvem a palavra com coração reto e bom, retêm-na e dão fruto pela perseverança.” (Lc 8.15). Podemos novamente dizer que esta parábola nos descreve Nossa Senhora, pois ela observava o que seu Filho ensinara e mesmo vendo a espada transpassar-lhe a alma lá estava ela aos pés da cruz. “Maria é assim, em certo sentido, proclamada a primeira discípula do seu Filho” João Paulo II (A Virgem Maria, 2008).
Helber Fernandes de França
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